É comum as crianças mais pequenas, por ainda não saberem bem que palavras usar para dizerem o que querem, o que precisam ou o que pensam, expressarem-se através do seu corpo. E pode acontecer esta expressão tornar-se um pouco mais agressiva.
Na maioria das vezes, este tipo de agressão não é deliberada, e é frequentemente a forma que encontra para expressar a sua zanga. E a zanga tem uma função! Todos nós nos sentimos zangados se as coisas não correm da forma que queremos. No entanto, a zanga é um sentimento e a agressão é um comportamento, e a criança tem de aprender que a agressão não pode ser usada como forma de resolver os problemas. É preciso orientá-la na forma como deve gerir as suas emoções, controlar os seus impulsos e expressar a sua zanga com palavras.
Ajude-o a descobrir o que está a sentir. Tal como os adultos, as crianças têm vários sentimentos, e elas necessitam ser ensinadas sobre que nomes lhes dar e como os gerir. Para que isto aconteça, o seu filho necessita de vocabulário emocional, e pode ajudá-lo dizendo coisas como “Estás a sentir-te zangado?”, “Parece-me que estás triste porque achavas que eu não te estava a ouvir”…
Ensine-o a ser empático. É comum as crianças prestarem pouca atenção ao efeito que o seu comportamento pode ter nos outros. Se o seu filho bate, dá pontapés ou morde, coloque-se ao nível dele e pergunte-lhe calmamente como é que ele se sentiria se alguém lhe fizesse o mesmo. Ajude-o a ficar com um pensamento sobre o sucedido dizendo algo do género, “Se a tua irmã te desse um pontapé como lhe deste isso iria magoar-te e fazer-te chorar”.
Chuva de ideias de soluções. Se o seu filho ainda não tem competências verbais para se afirmar de uma forma não agressiva, ensine-o. As crianças adoram brincar e você pode usar isso para lhe ensinar a reagir nas situações que costumam “acionar” a sua raiva. Simule (com fantoches, teatros…) a situação que normalmente leva o seu filho a “explodir” e explore como é que ele pode resolver a situação sem usar os seus punhos ou os seus pés voadores.
Praticar o que dizer. Ofereça -lhe alternativas verbais à sua raiva: “O que te parece dizeres “estou a ficar muito irritado” ou “estou quase a explodir” da próxima vez que ficares zangado?”. E quando o problema surgir lembre-o “Usa as tuas palavras, João”. Tenha a certeza de que o elogia quando ele o faz, dizendo algo como “Estou tão feliz, tu não perdeste a cabeça quando o Pedro brincou com os teus brinquedos”.
Ensine-o a acalmar-se. Respirar profundamente é uma estratégia simples que as crianças podem usar para “desativar” a raiva. Demonstre-lhe colocando a sua mão no seu peito e incentive-o a fazer o mesmo com duas respirações profundas. A mão no peito serve como pista visual que pode usar para relembrar o seu filho a “dar um tempo” no que o está a incomodar. Faça esse sinal se vir que ele está a começar a ficar frustrado.
“Desligue-o”. Crianças que vêm cenas violentas ou agressivas na televisão ou nos jogos de computador tendem a ser mais agressivas quando brincam. Se o seu filho é recorrentemente agressivo, limite a exposição a este tipo de programas ou jogos. Se ele vir estas cenas na televisão explique-lhe que bater não é uma boa forma de agir e não resolve os problemas. Reforce a mensagem optando por histórias e programas e televisão que promovem a bondade.
Operação tolerância-zero. Não tolere de todo comportamentos agressivos, seja qual for a sua forma ou intensidade. Tal como outros aspetos da parentalidade a consistência é a chave. Crie a regra em casa de que a agressão não é aceitável.
Não lhe bata. Se tem o hábito de bater no seu filho no calor do momento, então talvez precise expressar a sua própria frustração de uma forma mais construtiva. Bater quando se está zangado ensina o seu filho a atacar quando está com raiva. Ver que os pais não se auto-controlam quando estão zangados leva-o a pensar que ele também não tem de o fazer.
Controle a sua própria raiva. Se você dispara como um foguete à mínima coisa, provavelmente o seu filho também. A criança aprende a gerir a sua raiva vendo a forma como os pais o fazem. Se for difícil para si, releia os pontos anteriores e adapte-os a si próprio.
Cátia Teixeira
Psicóloga Clínica
Equipa Infanto-Juvenil
Oficina de Psicologia
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